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A importância da separação do lixo

A importância da separação do lixo

Hoje em dia muito se fala da importância de preservar os recursos naturais, separar corretamente e reciclar o lixo, diminuir os impactos no meio ambiente e consumir produtos naturais e sustentáveis. Porém, não são só as empresas que precisam adotar novos comportamentos em prol do ecossistema, mas sim, todos nós!

Nesse sentido, uma forma simples de contribuir é separar o lixo doméstico que produzimos diariamente e de forma correta, para que este possa ser reciclado de maneira correta.

Para você que quer aprender a separar o lixo adequadamente, vem com a gente até o final desse post!

Tipos de lixos e o que são cada um:

Orgânicos x Recicláveis

O primeiro passo é separar os materiais orgânicos dos materiais recicláveis. O lixo orgânico é aquele que provém de  itens de origem animal ou vegetal, normalmente produtos consumidos na cozinha, como cascas de frutas, borra de café e restos de alimentos. Apesar de não serem recicláveis, é possível  utilizar os resíduos orgânicos em composteiras, na criação de adubos para plantas ou até mesmo na fabricação de biocombustíveis.

*Além de saber como separar o lixo de forma correta, é legal conhecer as formas de reaproveitar o lixo orgânico. Em vez de descartar as cascas de frutas, raízes e restos de alimentos, que tal utilizá-los na compostagem?

Aproveitar o lixo orgânico em casa ajuda a não liberar gases que contribuem no efeito estufa e que comumente são emitidos durante o trajeto dos resíduos até aterros e lixões. Outro benefício é a possibilidade de obter um adubo natural incrível para suas plantinhas sem precisar gastar com isso.

Mas se você não quer reciclar o lixo orgânico em casa, não tem problema! Nesse caso, é preciso saber como separar o lixo de forma correta. Para isso, você pode optar por sacos feitos de plástico biodegradável ou o de amido. Outra opção é o saco de lixo de plástico PLA.

*O plástico PLA é biodegradável, reciclável, biocompatível, compostável e bioabsorvível, mas apenas em condições ideais. O plástico PLA (também chamado de PDLA, PLLA), ou melhor dizendo, poliácido láctico, é um polímero sintético termoplástico que vem substituindo os plásticos convencionais em diversas aplicações. Para ter-se uma ideia, ele pode ser usado em embalagens alimentícias, embalagens cosméticas, sacolas plásticas de mercado, garrafas, canetas, vidros, tampas, talheres, frascos, copos, bandejas, pratos e muitas outras coisas mais.

Já os materiais recicláveis podem ser classificados de acordo com a matéria-prima: metal, papel, plástico ou vidro. Essa separação ajuda no processo de reciclagem e contribui para com o meio ambiente.

Metal

Nessa categoria é possível reciclar latas de alumínio, lacres de latinhas, pregos, panelas sem cabo, arames, ferragens e parafusos. É importante sempre passar uma água nos recipientes usados para retirar os resquícios de substâncias orgânicas, como refrigerantes e sucos.

Atenção: esponjas de aços, aerossóis e inseticidas não são recicláveis.

Papel

De modo geral, os papéis são recicláveis (jornais, revistas, envelopes, cartazes, folhas de caderno e etc.), desde que não estejam com substâncias orgânicas, como caixas de pizza cheias de gordura. Entretanto, não se pode reciclar papel de fotografias – devido ao material utilizado na fabricação -, papel sanitário, papel carbono e etiquetas adesivas.

Plástico

Mais da metade do lixo produzido no mundo é a base de plástico, um grande vilão quando o assunto é a preservação do meio ambiente. Por isso, é necessário reutilizar ou reciclar esse material sempre que possível. Dentre os itens recicláveis estão: sacos e sacolas, garrafas pet, tampinhas, potes e embalagens, canos e tubos de PVC.

Vidro

Os vidros podem ser reiclados desde que limpos e secos. Porém, há exceções. Não é possível reciclar lâmpadas, óculos, espelhos, tubos de TV, boxes temperados, cerâmica, louça e porcelana. Nestes casos, é sempre importante embrulhar os itens cortantes em papel grosso ou dentro de uma caixa de papelão, a fim de evitar acidentes com os coletores de lixo.

Nem um, nem outro.

Alguns materiais não se encaixam nem na categoria de orgânicos, nem na de recicláveis, como, por exemplo, pilhas, baterias e isopor. Por isso, eles precisam ser direcionados para coletores específicos ou devolvidos ao fabricante, caso seja uma opção viável.

Outro exemplo é o óleo de cozinha que, apesar de ser um material orgânico, precisa ser destinado a cooperativas específicas, já que demanda um tratamento diferente e especializado. O descarte incorreto destes itens não recicláveis pode levar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos. Outro destino que podemos dar a esse tipo de resíduo é a fabricação de sabão caseiro.

E sobre os rejeitos e resíduos especiais? O que são e quais as diferenças entre eles?

Esses dois tipos de lixo não são recicláveis, porém não podem ser descartados em um mesmo local por conta de suas características básicas, que não apenas afetam o meio ambiente de forma negativa como podem ser perigosos para você.
Os rejeitos são todos aqueles lixos que não podem ser reciclados por conta de seu estado. Alguns exemplos são:

  • Papel higiênico;
  • Papéis engordurados, como os papéis-toalhas utilizados em suportes de fritura;
  • Guardanapos;
  • Embalagens sujas ou engorduradas;
  • Adesivos;
  • Esponja de cozinha;

Já os resíduos especiais são todos aqueles que não podem ser descartados em qualquer lugar, por conter substâncias tóxicas ou que podem machucar de alguma forma. Nesses casos, eles precisam ser descartados nos locais em que foram vendidos ou, então, em ecopontos. Alguns exemplos são:

  • Pilhas;
  • Baterias;
  • Celulares;
  • Tonners;
  • Cartuchos;

A Ourimadeiras sabe da importância da separação correta do lixo e incentiva a todos a fazerem o mesmo e para servir de exemplo, implantamos as lixeiras seletivas em nossos estabelecimentos. Separe o lixo você também, é uma questão de preservação ao meio ambiente e conservação do local onde você reside. É também um ato de cidadania!